Liderança

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Princípios da Liderança

Liderar uma equipe é mobilizá-la para a ação. É fazer com que as pessoas ajam voluntariamente, participativas, motivadas, querendo atingir um determinado objetivo, resultados concretos.

James Hunter em seu livro O Monge e o Executivo diz que uma pessoa “gera liderança” sobre outras quando ela consegue satisfazer desejos conscientes ou inconscientes delas. Poderemos pensar em vários exemplos de líderes, os quais aprovamos ou não, como Hitler, Sadam Hussein, Martin Luther King, Getúlio Vargas, o papa católico e tantas outras pessoas que fizeram com que equipes ou massas estivessem mobilizadas e motivadas para atingirem uma determinada meta. Mas, no dia a dia, encontramos líderes e nem sempre percebemos. Em grupos escolares, é muito comum um estudante liderar outros, para benfeitorias (peças de teatro, trabalhos escritos, entre outros) ou para ‘brincadeiras’ reprováveis (quebrar janela da escola, destruir carteiras,…).

Repare em seu ambiente de trabalho aquelas pessoas que são sempre “bem vindas” em rodas de conversa, frequentemente convidadas para desempenhar determinadas atividades, que têm suas ideias raramente questionadas. São pessoas que geram liderança sobre outras, mesmo que esta liderança seja conforme a situação ou passageira. Não era à toa que certos artistas (de teatro, televisão, música) eram convidados para participarem de campanhas políticas em época de eleição, como por exemplo nos “showmícios”. Uma vez que elas geravam liderança sobre seus fãs, eram fortes possíveis formadores de opinião, às vezes direcionando uma massa a votar em determinado candidato, como se ela pensasse: “Se ele faz campanha para esse candidato é porque esse candidato deve ser bom…”

Líder X Gestor

Muitas vezes confunde-se liderança com comando. Um gestor pode ser um líder (gerar liderança sobre sua equipe) como não (ser odiado, boicotado). E nem sempre o líder tem um posto de comando. Nós estamos falando aqui da mobilização, da motivação, da persuasão para a ação. Mas consideremos um gestor que gera liderança sobre sua equipe. Além desses requisitos de liderança, ele também tem funções técnicas, gerenciais, como planejamento, acompanhamento das atividades e dos profissionais, motivação, treinamento, checagem de resultados, ações corretivas, entre outras.

O esperado é que gestores de equipes sejam, também, seus líderes, não apenas administrem a rotina, mas que consigam influenciar os liderados para a ação, o foco no na entrega e no resultado e a qualidade de vida no trabalho.

© 2024 Tino Viana